Arte vira fetiche - Investimentos - iG

Arte vira fetiche - Investimentos - iGEspecialistas afirmam que o mercado brasileiro de artes nunca passou por um momento tão bom. Na Dan Galeria, uma das principais galerias de arte de São Paulo, as visitas de grupos estrangeiros são freqüentes. “Recebemos colecionadores de diversos lugares. Não tenho dúvidas de que o mercado brasileiro de artes esta em um ótimo momento”, diz Peter Cohn, dono da galeria.

“A arte e o fetiche de hoje. Em reuniões sociais, eventos de negócios, as pessoas falam de artistas”, diz Heitor Reis, curador e ex-diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia. Apostando neste bom momento, Reis se uniu a dois ex-sócios do Banco Pactual, Rodolfo Riechert e André Schwartz, e ao economista Raphael Robalinho, sócio da gestora de recursos RR Capital, para criar o primeiro fundo de artes do Brasil. Neste momento, o fundo está em fase de captação, e a expectativa dos idealizadores é de chegar a R$ 50 milhões.

A lógica do fundo é de ciclos. Após a captação, os gestores vão comprar obras de arte brasileiras durante três anos. Todas as peças ficarão guardadas na Alves Tegan, empresa especialista em armazenagem. Durante os dois anos seguintes acontece o “deseinvestimento”, que é quando as obras são vendidas ao mercado. Terminado o ciclo, os cotistas recebem o bônus correspondente às suas cotas. Havendo interesse do investidor em continuar a aplicar em artes, Reis afirma que o objetivo dos gestores é de criar novas opções do gênero nos próximos anos.

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